A má herança
A minha herança é assim
Manifesta-se nos momentos de medo,
Na hora da incerteza.
Isso porque ando pela calçada
E a guia está toda desarranjada,
Sempre caio pro lado de lá.
Nesse terreno nada vale a minha herança,
A cidade não a quer,
Por isso deixo-a de lado, ressentida.
Entrego-me nu e livre à cidade,
Mas amante difícil que é,
Pouco tempo passa e sou repelido.
Braços frios me esperam em casa,
Acompanhados de olhos tristes,
Mas sedentos de me abraçar.
A minha herança é assim
Manifesta-se nos momentos de medo,
Na hora da incerteza.
Isso porque ando pela calçada
E a guia está toda desarranjada,
Sempre caio pro lado de lá.
Nesse terreno nada vale a minha herança,
A cidade não a quer,
Por isso deixo-a de lado, ressentida.
Entrego-me nu e livre à cidade,
Mas amante difícil que é,
Pouco tempo passa e sou repelido.
Braços frios me esperam em casa,
Acompanhados de olhos tristes,
Mas sedentos de me abraçar.
2 Comments:
hey que bonito poema! goste das rimas, es verdad que en a rua uno busca cosas, sin saber que y hasta cuando uno las encuentra no sabe que encontró, pero sabe que ahí están.
E está na hora de escrever um livro, hein rapaz?!
Post a Comment
<< Home