Ah! Se você percebeu que eu não continuei os casos logo embaixo do post do poema, continue, porque eu estou sem saco...
Monday, November 06, 2006
Bem, esse poema eu escrevi já há algum tempo, mas é que ele estava escrito em um atampa de pizza, e eu achei que acabaria por perdê-lo sem que quisesse isso. Então, está aqui ele e ainda por cima todos podem dar uma olhada. Bom, né?
Pós-coito
Não sobra nada
quando saio da cama
e acendo a luz.
Tomo banho e a água
não fica quente ou fria,
não há sujeira a ser limpa,
e o vapor embaça o ambiente,
o banheiro, as ruas.
Fico repetindo o seu nome,
pensando em mudar as idéias de caminho.
Olho em volta,
os papéis não se movem com o vento,
e sua imagem não dissipa
o mal-estar.
Pós-coito
Não sobra nada
quando saio da cama
e acendo a luz.
Tomo banho e a água
não fica quente ou fria,
não há sujeira a ser limpa,
e o vapor embaça o ambiente,
o banheiro, as ruas.
Fico repetindo o seu nome,
pensando em mudar as idéias de caminho.
Olho em volta,
os papéis não se movem com o vento,
e sua imagem não dissipa
o mal-estar.